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Não é só uma ”gordurinha”

A esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado, ocorre quando há um acúmulo excessivo de gordura nas células hepáticas. Nenhuma quantidade de gordura no fígado é normal e sempre merece atenção!, quando essa taxa atinge 5% ou mais, o quadro precisa de atenção.

Se não tratada, a gordura no fígado pode desencadear uma inflamação silenciosa, que, ao longo do tempo, pode evoluir para fibrose, cirrose e até câncer hepático.

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A evolução das doenças hepáticas: Do acúmulo de gordura à cirrose

Gordura no Fígado (Esteatose Hepática) Fase inicial e silenciosa: na maioria dos casos, não há sintomas. Muitas pessoas só descobrem o problema por meio de exames de rotina. Se tratado a tempo, o quadro pode ser revertido com mudanças no estilo de vida. Caso contrário, pode evoluir para um estágio mais grave.
 Inflamação no Fígado 
 Se a gordura acumulada no fígado causar inflamação e danos celulares, o quadro passa a ser chamado de MASH (Esteato-hepatite associada à disfunção metabólica).
 O que acontece nessa fase? O fígado começa a sofrer inflamação crônica, o que pode levar à destruição progressiva das células hepáticas. O organismo responde a essa agressão com um processo de cicatrização. Se a inflamação persistir, pode evoluir para fibrose hepática. Essa fase ainda é reversível, mas exige tratamento imediato para evitar complicações.
Fibrose Hepática Quando a inflamação do fígado persiste, o órgão começa a formar cicatrizes no tecido, caracterizando a fibrose hepática. 
O que acontece nessa fase? O fígado tenta se regenerar, mas o processo de cicatrização prejudica seu funcionamento. Com a progressão da fibrose, a circulação sanguínea no fígado fica comprometida. Se não controlada, pode levar à cirrose hepática. Nessa fase, os sintomas podem se tornar mais evidentes: cansaço extremo, inchaço abdominal e alteração nos exames hepáticos. A fibrose pode ser controlada, mas requer acompanhamento médico rigoroso.
Cirrose Não Alcoólica A cirrose hepática é o estágio mais avançado da doença hepática gordurosa, onde o fígado já está gravemente comprometido e não consegue mais exercer suas funções corretamente. O que acontece nessa fase? O fígado perde grande parte da sua capacidade de regeneração. Ocorre um aumento do risco de insuficiência hepática e câncer de fígado. Em casos graves, o único tratamento pode ser o transplante de fígado. Nessa fase, os danos já são irreversíveis, mas o tratamento pode retardar a progressão da doença.

Descubra onde buscar atendimento com especialistas em saúde hepática.

O tratamento começa com um diagnóstico preciso e acompanhamento especializado.

Quais especialidades médicas você pode procurar?

 

Endocrinologista

Se você tem diabetes, pré-diabetes, obesidade, sobrepeso ou problemas hormonais, um endocrinologista é o especialista ideal. Ele pode tratar condições metabólicas e ajudar no controle da glicose, do colesterol e dos triglicerídeos, fatores diretamente relacionados à saúde do fígado.

Hepatologista

Para avaliação específica da saúde hepática, um hepatologista é o médico especializado no fígado. Ele pode realizar exames mais detalhados, como ultrassonografia hepática, elastografia (para verificar a rigidez do fígado) e biópsia hepática, se necessário. O hepatologista é o especialista no tratamento de doenças hepáticas, incluindo a esteatose e suas complicações.

Cardiologista

Para avaliação de fatores de risco cardiometabólicos, como pressão alta, alteração de colesterol e triglicerídeos que podem estar relacionados ao risco de infarto, acidente vascular cerebral e gordura no fígado

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Como detectar?

A detecção precoce é essencial para evitar complicações no fígado. Confira os principais exames:

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Calculadora FIB-4
Ferramenta que utiliza as taxas de exame de sangue (TGO, TGP, Plaquetas e idade) para estimar uma possível alteração hepática.

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Ultrassom abdominal
Identifica o acúmulo de gordura no fígado.

 

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Elastografia
Avaliar a rigidez do fígado para identificar se há fibrose e em qual
grau, além de quantificar a gordura
no fígado.

Descubra onde buscar atendimento com especialistas em saúde hepática.


Se você já identificou algum fator de risco ou quer fazer um check-up para garantir que está tudo bem, o próximo passo é simples: encontrar uma clínica ou laboratório especializado.

 

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Não deixe de procurar atendimento especializado. A consulta com um hepatologista é fundamental para a prevenção e complicações mais graves.

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Principais causas das doenças no fígado.

Pré-Diabetes e Diabetes

Condição em que o corpo não usa a insulina de forma eficaz, elevando os níveis de glicose no sangue.
Aumenta o acúmulo de gordura no fígado e estimula processos inflamatórios.

Colesterol e Triglicerídeos Elevados

Níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue, resultantes de dieta inadequada ou problemas metabólicos.
Lipídios em excesso no sangue favorecem o acúmulo de gordura no fígado.

Obesidade e Sobrepeso

Excesso de gordura corporal, especialmente na região abdominal, que sobrecarrega os órgãos.
O excesso de gordura corporal aumenta a infiltração de lipídios no fígado.

Genética e Histórico Familiar

Predisposição hereditária para desenvolver doenças hepáticas.
Pessoas com histórico familiar de doenças hepáticas têm maior risco de desenvolver a inflamação e fibrose no fígado.

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