Conhecer a diferença entre “climatério” e “menopausa” pode parecer um mero detalhe, mas não! É importante para buscar informações na internet corretamente, para falar com médicos ou até mesmo para acompanhar as próprias transformações, quando elas acontecem.
Vamos entender as nomenclaturas corretas?
Climatério é todo o período de transição da fase reprodutiva da mulher até a não reprodutiva. Quanto tempo dura o climatério? Dependendo da pessoa, pode durar dos 40 até os 65 anos, sendo que o climatério é dividido em 3 fases: perimenopausa, menopausa e pós-menopausa.
Perimenopausa é o termo técnico para toda a fase que vem antes da menopausa em si, desde os primeiros sintomas. Algumas pessoas (e até alguns artigos online) também chamam essa fase de “pré-menopausa”. Mas, usando os termos de forma correta, pré-menopausa é todo o período de vida que antecede a menopausa, desde o nascimento.
A menopausa é o fim do ciclo menstrual da mulher e só pode ser confirmada depois de 12 meses seguidos sem menstruação. Ou seja, tudo o que acontece antes disso é a fase da pré-menopausa, desde os primeiros sintomas.¹ ³ Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a menopausa não é uma fase, mas o momento que marca o fim definitivo da ovulação.
A pós-menopausa começa imediatamente após a menopausa. Ou seja, quando um médico define que a menopausa chegou, a mulher entra na pós-menopausa e permanece nessa fase pelo resto da vida.⁵
É possível engravidar no climatério?
Os primeiros sintomas do climatério indicam que as mudanças hormonais já começaram no corpo da mulher. A partir desse momento (fase da perimenopausa) , a produção de estrogênio e progesterona começa a cair e os ovários nem sempre liberam óvulos. No entanto, mesmo que isso reduza em 50% as chances de fertilização (comparando com mulheres mais jovens), é preciso tomar cuidado para não acontecer uma gravidez indesejada.⁴
É preciso fazer reposição hormonal no climatério?
Ao contrário do que se imagina, nem todas as pacientes precisam ou devem fazer a terapia hormonal. Quem vai indicar (ou não) esse tratamento é o ginecologista, baseado na intensidade dos sintomas relatados e no histórico de saúde da mulher.
Esse tipo de tratamento pode ser realizado de diferentes formas e vias, como injeções, cremes vaginais, adesivos, entre outros. Mas caso a paciente tenha histórico de câncer de mama, sangramento uterino sem motivo conhecido, doença hepática grave, antecedente de trombose venosa e presença de doença cardiovascular, o uso de hormônios é contraindicado.