Recentemente, para garantir a segurança dos pacientes e evitar o uso abusivo dessas substâncias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 471/2021 que aprovou um controle mais rigoroso para a distribuição desses medicamentos, exigindo a retenção da receita médica na farmácia, assim como acontece com antibióticos.² ³
Quais são os medicamentos agonistas GLP-1
Essa categoria de medicamentos pode ser identificada no rótulo e na bula pela presença de uma dessas 6 substâncias: semaglutida, liraglutida, dulaglutida, exenatida, tirzepatida e lixisenatida. Ou seja, a partir de agora, esses medicamentos não podem mais ser adquiridos sem a receita em duas vias, fornecidas por um médico.³
É importante entender que esse controle sanitário de medicamentos é uma medida que também evita fraudes e distribuição de medicamentos não autorizados, o que pode causar danos severos à nossa saúde. Além disso, com a nova medida, os médicos podem acompanhar de perto a eficácia do tratamento junto aos pacientes, ajustando doses e observando os efeitos adversos em cada caso.
Normalmente, os efeitos colaterais dos medicamentos análogos ao GLP-1 podem incluir enjôos e dores de cabeça, alergias na região de aplicação, além da falta de apetite que é muito relatada por diversos pacientes. Mas assim como cada ser-humano é único, esses efeitos também podem mudar de pessoa para pessoa.⁴
É verdade que alguns alimentos aumentam o GLP-1 naturalmente?
Alguns nutricionistas afirmam que sim, alguns alimentos também podem estimular a liberação de GLP-1. Nessa lista entram proteínas magras (como carnes magras, aves, peixes e ovos), assim como iogurtes, feijões, lentilhas e sementes.
As gorduras saudáveis também entram na lista, como azeites, abacates e nozes, ao lado de peixes como salmão, truta, sardinha e atum. E além de auxiliar na digestão e no funcionamento do intestino, fibras e alimentos probióticos também são considerados aliados na produção de GLP-1.⁵